As entradas para o confronto, válido pela segunda fase da Copa do Brasil, foram vendidas originalmente por R$ 40, mas na mão do PM Dhiego Vila Flor sai pela bagatela de R$ 60, um acréscimo de 50%.
O Portal da Metrópole entrou em contato com o policial e, usando um nome fictício, se fez passar por um possível comprador. Sem saber que estava sendo gravado, Flor revelou que já havia vendido 37 dos 40 ingressos que adquiriu de forma irregular.
A cada torcedor só era permitido comprar cinco passaportes, porém, segundo o PM, dá para conseguir as entradas com coligados. “Eu ligo para os colegas que tem e consigo nesse preço [R$ 50]. Consigo com os próprios cambistas, conhecidos meus”, garantiu o policial.
Os 16 mil ingressos colocados à venda para a partida foram esgotados em apenas três dias.
Pena
O PM Dhiego Vila Flor infringiu a Lei 1521/51, que dispõe sobre os crimes e contravenções contra a economia popular. Em seu artigo 2º, inciso IX, é estabelecida pena de detenção de 6 meses até 2 anos para quem comete esse tipo de crime.
Apesar da ação delituosa, Flor não pode ser julgado como uma pessoa comum, uma vez que é policial militar. Por conta disso, o PM-cambista deve ser submetido ao julgamento pela Corregedoria da classe. A pena, neste caso, pode chegar a 3 anos de reclusão. Informações e foto do Portal Metrópole.