Segundo o IPEA, 15,43% afirmaram ter procurado a Justiça por reclamações trabalhistas. Pela ordem, eis as razões para as pessoas terem procurado a Justiça:
1. Questões familiares (24,8%); 2. Reclamações trabalhistas (15,43%); 3. Problemas com a vizinhança (11,71%); 4. Crime e violência (10,74%); 5. Previdência, assistência social ou direitos sociais (8,57%); 6. Empresas com as quais fez negócio (8,11%); 7. Pessoas com as quais fez negócio (6,46%); 8. Trânsito (6,17%); 9. Imóvel ou terra (2,91%); 10. Cobrança de impostos ou outros conflitos com o fisco (2,51 %).
O instituto divulgou há pouco o primeiro estudo da série com o tema mercado de trabalho, que marca o dia do trabalhador (1º de maio). O Comunicado do IPEA nº 88, “Características da formalização do mercado de trabalho brasileiro entre 2001 e 2009”, analisou o processo de formalização ocorrido na última década com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE).
Nos dois primeiros uma diferença preocupante, a solução do conflito na Justiça Trabalhista leva o triplo do tempo, embora os dois tratem da verba alimentar.
O fato é que os conflitos trabalhistas figuram na lista das situações difíceis enfrentadas pelos brasileiros, segundo pesquisa realizada no ano passado (2010) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em convênio com o CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
A pesquisa indica que os conflitos enfrentados pelas pessoas com idade acima de 18 anos as mais graves envolvem a área trabalhista para 23,3% dos brasileiros, seguida pela área da família, citada por 22% da população.
Na faixa da população com 50 anos ou mais de idade, os conflitos na área trabalhista tiveram o maior percentual, (21,2%), seguido pelos conflitos que envolvem benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), citados por 19% dos brasileiros.
Por Roberto Monteiro Pinho – Tribuna da Imprensa