Segundo relatório da revista “Forbes”, divulgado na semana passada, os catalães só estão atrás do Real Madrid no ranking de receitas e têm diminuído anualmente a diferença para o arquirrival.
Entre julho de 2010 e junho de 2011, entraram nos cofres do Barcelona US$ 653 milhões (R$ 1,22 bilhão, na cotação atual), excluindo os valores arrecadados com transferências de jogadores.
Nos 12 meses anteriores, sua receita havia sido de US$ 488 milhões (R$ 914 milhões). Um crescimento de 33,8%, certamente impulsionado por campanhas vitoriosas na Espanha e também na Europa.
No mesmo período, os ganhos do Real Madrid saltaram 29,4%: de US$ 537 milhões (R$ 1 bilhão) para US$ 695 milhões (R$ 1,3 bilhão). A diferença de faturamento entre os dois clubes é hoje de 6,43%, ou US$ 42 milhões.
Quando Pep Guardiola assumiu o comando do time principal do Barcelona, no meio de 2008, o fosso era pelo menos duas vezes mais largo: de 18,27%, ou US$ 89 milhões. E os catalães eram os terceiros no ranking, logo atrás do Manchester United.
Com o atual treinador, o time passou a acumular lotes de títulos, ganhou o rótulo de melhor do mundo (e de um dos melhores da história) e começou a espalhar a imagem de um futebol diferenciado, mais ofensivo e técnico do que dos adversários.
O sucesso de Messi, Xavi e Iniesta espalhou a Barçamania pelo planeta e ampliou o público consumidor de partidas e produtos do clube. E a diretoria, é óbvio, aproveitou o interesse crescente para ganhar dinheiro. A mais polêmica e rentável medida de capitalização foi a inédita venda de espaço publicitário na camisa.
O acordo com a Qatar Foundation, assinado em 2010, é o maior do futebol mundial e rende € 30 milhões (R$ 74 milhões) anuais ao Barcelona.
Segundo o presidente Sandro Rosell, o clube precisou aderir a um patrocinador principal devido à sua gigantesca dívida, na casa de € 430 milhões (mais de R$ 1 bilhão).
Mostra de que, mesmo cada dia mais rico, o Barcelona ainda precisa de muito dinheiro. Informações da Folha de São Paulo.