Política & Economia

Candeias: Tribunal cassa mandato da prefeita Maria Maia

A argumentação é que a prefeita recebeu R$ 266 mil de uma pessoa morta durante a campanha de 2008. O único voto favorável à permanência da prefeita foi do juiz Maurício Kertzman.

Com a cassação, assume a prefeitura de Candeias, uma das mais importantes cidades da região metropolitana de Salvador, o presidente da Câmara, Francisco Conceição, também  peemedebista.

Maria Maia e seu vice, Antonio Raimundo dos Santos, também cassado, foram acusados de abuso do poder econômico, gastos não contabilizados da campanha (caixa 2), além do recebimento de R$ 266 mil de uma doadora que morreu quatro anos antes das últimas eleições, nos Estados Unidos.

As investigações da doação da senhora Almerinda Monteiro dos Santos, morta em 2004, foram realizadas pela Policia Federal, que encaminhou o inquérito para o MPF (Ministério Público Federal) na Bahia. Baseado nas provas, o MPF ingressou com uma ação penal contra a prefeita de Maria Maia.

Além da prefeita, outras seis pessoas foram denunciadas pelo MPF. Durante mais de três anos, Maria Maia recorreu a diversos artifícios judiciais para tentar impedir o julgamento que a levou à cassação.

Por último, chegou a recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas também foi derrotada. O ministro Marco Aurélio indeferiu o pedido apresentado pelos advogados da prefeita alegando que Maria Maia queria apenas “retardar o andamento do processo”.

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