No entanto, o restaurante da universidade permanece fechado, sob ocupação dos estudantes que denunciam má qualidade dos alimentos.
A Uefs estava com as atividades suspensas desde segunda-feira (16), quando alunos bloquearam a entrada da universidade com objetos. A passagem foi liberada na noite de quinta-feira (19), mas a universidade permaneceu sem aulas por conta do recesso até segunda-feira (23) em função da micareta da cidade.
Segundo a assessoria, estão previstas assembleias entre estudantes, professores e servidores.
Protesto
Cerca de 40 alunos que fazem parte do movimento denunciam falta de higiene e má qualidade dos alimentos servidos no restaurante.
Eles também exigem que as refeições sejam gratuitas não apenas para os alunos residentes, mas para os chamados “residentes excedentes”, aqueles abrigados por outros nas residências da instituição (além do número de vagas). Eles questionam à gestão da universidade por que um restaurante particular funciona dentro da universidade estadual.
Segundo a assessoria da unidade de ensino, são oferecidas refeições (café da manhã, almoço e jantar) totalmente gratuitas para 300 estudantes residentes ou declarados de baixa renda. Para os demais alunos, o custo é de R$ 0,50 para o café da manhã e janta, e R$ 1 para o almoço. A universidade tem mais de 7.500 alunos nos cursos de graduação e pós-graduação.
A Administração Central da Uefs informou que fez várias propostas de negociação desde o início do protesto, e que vai continuar analisando as solicitações dos estudantes. Ainda segundo a assessoria da universidade, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) marcou uma assembleia para a terça-feira (24) para discutir o movimento. Informações e foto do G1.
