Embora tenha nascido em Feira de Santana, aonde o seu pai foi morar depois que deixou Riachão, Olney Filho bebeu muita água do Rio Jacuipe, por isso é também um quase jacuipense. Confira o poema, enviado por ele ao seu amigo Dimas Oliveira:
Por Olney São Paulo Filho para Pilar São Paulo
Hora de Dormir, CarneGlycia!
Bolinho de lã aninhado.
Bichinho no corpo “garrado”!
Ruma na cama e PUM!
Corre, cai, escorrega.
Esbraganha tudo e
Num sorriso de linho
De novo, se aninha.
E se esparrama e puxa e tchun!
Arregala o olho kablan! Kablan!
Tem mais tem muito mais.
E eu me lembro e de tudo.
E como é bom lembrar!
E como é doce esse lembrar.
E como é gostoso.
Eram tantas invenções que o mundo era lindo.
Eram tantas essas invenções que até eu era lindo.
E em tudo formigava a paixão de seus olhinhos de mimo-ninho.
E de repente, silêncio! Morto! Não… Mortinho!
Ahahahaha! BUUUUM! Te peguei!
Altos! Altos!
Kablan! Kablan!
E Boing!
E não me deixa dormir!
Cansado, com sono, só me resta sorrir!
Imploro o sono, mas flushhh, Boing!
Ahhh, praga incansável, te mato de cócegas.
E ela ri, até cansar.
Finjo morto. Cutuca-tuca-cotovelo-nas-costas!
Ai!
Dorme meu anjo, já é tarde, amanhã tem que acordar cedo.
A estória? Novamente? Tá bom.
Um braço cai em meu rosto,
Um chute na boca do “estômbogo”…
Pronto.
Minha filha dormiu.
Durmo em paz até daqui a pouco.
Logo logo, painho me chama!
Feliz aniversário CarneGlycia!