História

Poema de Olney São Paulo para sua irmã: “11 de maio – Aniversário de Pilar”

Embora tenha nascido em Feira de Santana, aonde o seu pai foi morar depois que deixou Riachão, Olney Filho bebeu muita água do Rio Jacuipe, por isso é também um quase jacuipense. Confira o poema, enviado por ele ao seu amigo Dimas Oliveira:

 

Por Olney São Paulo Filho para Pilar São Paulo

Hora de Dormir, CarneGlycia!

Bolinho de lã aninhado.

Bichinho no corpo “garrado”!

Ruma na cama e PUM!

Corre, cai, escorrega.

Esbraganha tudo e

Num sorriso de linho

De novo, se aninha.

E se esparrama e puxa e tchun!

Arregala o olho kablan! Kablan!

Tem mais tem muito mais.

E eu me lembro e de tudo.

E como é bom lembrar!

E como é doce esse lembrar.

E como é gostoso.

Eram tantas invenções que o mundo era lindo.

Eram tantas essas invenções que até eu era lindo.

E em tudo formigava a paixão de seus olhinhos de mimo-ninho.

E de repente, silêncio! Morto! Não… Mortinho!

Ahahahaha! BUUUUM! Te peguei!

Altos! Altos!

Kablan! Kablan!

E Boing!

E não me deixa dormir!

Cansado, com sono, só me resta sorrir!

Imploro o sono, mas flushhh, Boing!

Ahhh, praga incansável, te mato de cócegas.

E ela ri, até cansar.

Finjo morto. Cutuca-tuca-cotovelo-nas-costas!

Ai!
Dorme meu anjo, já é tarde, amanhã tem que acordar cedo.

A estória? Novamente? Tá bom.

Um braço cai em meu rosto,

Um chute na boca do “estômbogo”…

Pronto.
Minha filha dormiu.

Durmo em paz até daqui a pouco.

Logo logo, painho me chama!

Feliz aniversário CarneGlycia!

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