Os bombeiros afirmam, no entanto, que não houve vítimas com ferimentos graves. Foram deslocadas 23 viaturas dos bombeiros e 68 homens para atender os feridos.
O acidente aconteceu por volta das 9h50, entre as estações Carrão e Penha, no sentido Palmeiras/Barra Funda. Com isso, o trecho entre as estações Tatuapé e Corinthians/Itaquera está fechado, e está sendo atendido pelo sistema Paese, com ônibus gratuitos.
Desesperadas, as pessoas usaram os botões de emergência e desceram na passagem lateral aos trens. “Na hora do impacto fiquei tremendo. Tudo que eu queria era sair de lá”, afirmou a empregada doméstica Maria de Fátima dos Santos Silva, 49, que estava em uma das composições envolvidas na batida. “O mais desesperados é que por muito tempo não ouvi aviso nenhum do metrô”, completou.
A linha Vermelha do metrô paulista, que atende 2,7 milhões por dia, é a maior (22 km) e mais exigida (1,1 milhão de passageiros/dia útil) do sistema, que funciona desde 1974.
Inaugurada em 1979, a linha Vermelha faz a ligação entre as zonas oeste e leste da cidade de São Paulo, unindo as estações Palmeiras-Barra Funda (zona oeste) e Corinthias-Itaquera (zona leste).
O acidente desta quarta-feira ocorreu no “braço” leste desta linha, fundamental por cruzar com a segunda linha do metrô em extensão (20 km) e atendimento de passageiros (982 mil passageiros/dia útil): a linha azul (Tucuruvi-Jabaquara).
Ônibus
As linhas de ônibus que circulam pela Radial Leste, na zona leste de SP, estão com o itinerário alterado em decorrência da colisão entre os dois trens do metrô. Com isso, os ônibus estão seguindo direto até a estação Tatuapé.
Segundo a SPTrans, os ônibus não estão atendendo as estações Itaquera, Arthur Alvim, Patriarca, Guilhermina Esperança, Vila Matilde, Penha, e Carrão, que estão fechadas. A integração das linhas de ônibus com as estações do Metrô está suspensa.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) recomenda que os motoristas evitem passar pela região. Informações da Folha de São Paulo.