Nos últimos dias, os comerciantes estão comprando a saca de 60 kg por cerca de R$ 273, em média. Há um ano, a saca do produto custava R$ 120. Feirante há 40 anos, Maria Lindaura destaca que, desde o aumento do preço do feijão, as pessoas estão comprando menos.
“Uns compram outros tipos, como o feijão-de-corda e o preto. Mas há quem só queira o carioquinha. Desses, poucos compram a mesma quantidade de antes”, disse. Ela salienta que “não há como o comerciante não repassar o aumento ao consumidor”.
Nos supermercados da cidade, as donas de casa se mostram assustadas com a alta de preço do produto, enquanto procuram contornar o problema sem prejudicar a família. “Minha solução é comprar, por exemplo, o feijão preto, que está, em média, R$ 2 mais barato que o carioquinha”, afirma a artesã Vera Gonzaga.
No Centro de Abastecimento de Barreiras, a medida de um prato (com pouco mais de 2 kg) era vendida por cerca de R$ 5; hoje, já custa em torno de R$ 14. De acordo com o feirante Durvalino Cunha da Silva, os preços do feijão-carioca ainda estão em ascensão.
“É possível que ainda tenhamos outros aumentos, pois o feijão-carioquinha está rareando no mercado”, atesta.
Texto e Foto: Miriam Hermes l Sucursal Barreiras/Agência A Tarde