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Política & Economia

Sete prefeituras baianas são acusadas de contratar Instituto irregularmente

Os municípios também estão na mira da Controladoria Geral da União (CGU) e são investigados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).

Reportagem do jornal A Tarde mostrou que as sete prefeituras baianas repassaram R$ 33 milhões para a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) Idepe. Fundada em 2006 e com sede em Juazeiro, a instituição presta serviço de fornecimento de mão-de-obra terceirizada para as administrações municipais, mas a sua área de atuação não seria específica.

Registrada como organização social junto ao Ministério da Justiça, a entidade intermedeia contratos que vão desde o fornecimento de trabalhadores de segurança patrimonial, limpeza e marcenaria até profissionais da saúde como médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas. Todos os sete contratos foram posteriormente questionados pelos órgãos de controle e as acusações contra a instituição vão desde superfaturamento até contratos cuja prestação dos serviços não foi comprovada.

O maior contrato, da ordem de R$ 12,4 milhões, foi firmado com a prefeitura de Barra do Choça, no sudoeste baiano, distante 800 km da sede da empresa. O acerto teve como objetivo a contratação temporária de trabalhadores. Segundo o diário baiano, mesmo com contratos milionários, o Idepe funciona de maneira precária em uma pequena sala de um centro comercial no Centro de Juazeiro. 

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