A verdade é que essas crueldades são sustentadas por um pensamento equivocado da sociedade e pelo próprio poder público.
Diante de tanto descaso e indignado com a maneira com que os animais têm sido tratados surgiu na cidade a APARJ – Beato Salu, Associação de Proteção aos Animais de Riachão do Jacuípe – BA, por entender que a eutanásia é totalmente ineficaz, pois a taxa de eliminação é rapidamente superada, já que não há um controle com a taxa de natalidade e que os animais são seres sencientes capazes de sofrer, amar, sentir dor, medo, raiva ou outras emoções.
Assim, os membros da Associção afirmam que é necessário políticas publicas para os animais, a conscientização por parte da população sobre a guarda responsável, o controle populacional através de castração ou outros meios, e a ação do Ministério Público legitimando ações civis e penais públicas contra qualquer ato de dor e sofrimento praticada contra os animais não humanos.
Diante do exposto, a APARJ – Beato Salu, vem contribuindo com o despertar da consciência para a responsabilidade coletiva, defendendo que “humanizar um município e torná-lo ecologicamente equilibrado é estabelecer critérios que inclua os animais que dividem com os homens o mesmo espaço, O PLANETA TERRA”.
“Não se pode mais admitir que práticas cruéis contra as outras espécies visando sempre o benefício humano continuem acontecendo em nosso município”, diz um membro da APARJ.
Assim, a Associação Beato Salu defende que uma nova consciência deve ser assumida: “TODOS os seres tem direito à vida e liberdade, portanto, devem ser tratados com dignidade”.
Associção
A Associação com o nome Beato Salu foi criada a partir do momento em que o cachorro com o mesmo nome ganhou fama na cidade, inclusive com várias matérias publicadas neste portal, devido ao seu comportamento curioso, com gestos que ultrapassaram o padrão da normalidade de um animal irracional.
Uma das “façanhas” de Beato Salu era comparecer sempre a velórios e sepultamenrtos de pessoas da cidades, além de frenquentar a Igreja Matriz e cultos evangélicos.
Em uma das matérias publicadas pelo Interior da Bahia, numa síntese sobre o que disseram algumas pessoas em relação ao comportamento do animal, ficou a ideia de que poderia ser “um recado de Deus aos homens aqui na terra”.
Da redação, com informações da APARJ (Foto: Evandro Matos / Arquivo Interior da Bahia)