Segundo a polícia, ele foi assassinado com golpes de espeto para churrasco na madrugada desta quinta-feira (7), em uma casa na Rua Luiz Viana Filho, no centro de Irecê.
O corpo foi velado por quase três horas no Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf), e depois transladado para São José de Piranhas, na Paraíba, onde Gildevando nasceu. Ele era funcionário público concursado e trabalhava como professor de dança no Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
Dantas e mais dois amigos identificados como Genilvado Santana e Evaristo Ribeiro Pires – dono da casa – teriam chegado de um bar entre 3 e 4 horas da manhã. Na confusão – ainda mal esclarecida – uma faca de cozinha foi cravada na cabeça de Genivaldo. Já Evaristo sofreu ferimentos no pescoço e nas mãos, também de faca.
Evaristo foi atendido no Hospital Regional da cidade e liberado. Genivaldo foi transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), em estado grave. A cirurgia para retirar a faca já foi realizada. A equipe médica aguarda uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para transferir o paciente, que respira com ajuda de aparelhos.
Investigação – Em entrevista por telefone ao Irecê Repórter, o delegado que investiga o caso, Paulo Ribeiro de Souza, disse que abriu uma investigação minuciosa para tentar elucidar os fatos. Explicou que não descarta a versões de que o crime poderia ter sido cometido por um dos próprios amigos ou por uma quarta pessoa.
Paulo Ribeiro disse ainda que a partir desta sexta-feira, começa a ouvir diversas pessoas e colher imagens de câmeras de segurança da rua onde o crime aconteceu. O delegado também informou que vai interrogar Evaristo Pires na próxima segunda ou terça-feira.
(Fonte: Pascoal Ferreira – Irecê Repórter)
