O ponto alto da programação foi uma homenagem ao centenário de nascimento de Luiz Gonzaga, que contou logo na abertura, no dia 15, com um Museu Itinerante sobre o Rei do Baião, da cidade de Serrinha, pertencente ao Sr. Guilherme Machado. O museu foi aberto à visitação do público das 14 as 20 h.
No dia 19 as homenagens ao Rei do Baião continuaram, com uma festa no clube Lira 8 de Setembro, a partir das 18 horas, com apresentações de todas as turmas, do maternal à 8ª serie. Todas as apresentações foram inspiradas em músicas de Luiz Gonzaga. Os trabalhos tiveram inicio em sala de aula, quando os alunos começaram a ter contato com a obra do artista, e se encerraram no Lyra 8.
Além se divertirem à vontade, professores e alunos gostaram bastante da iniciativa. “Estava muito bonito, com as crianças e adolescentes todos envolvidos com o projeo. A decoração estava de encher os olhos, com roupas de acordo com cada apresentação”, disse uma professora da Escola.
No dia 20, o ISSM também fez circular pelas ruas da cidade o “Trem do forró”. a partir da 14 horas, levando os alunos da 5ª à 8ª séries.
História e justificativa
Segundo a professora Celeste Guimarães, diretora do Santa Marta, a iniciativa para homenegear os 100 Anos de Luiz Gonzaga surgiu pelo próprio prestigio que o artista tem na cidade. “Todos nós gostamos de Luiz Gonzaga, por isso tivemos a ideia de trazer o Museu Itinerante e acho que todos gostaram”, avaliou. A outra diretora da escola, Eliana Ferreira, que deu a ideia de trazer o Museu, também ficou muito contente com o resultado final.
Alías, homenagear Luiz Gonzaga em Riachão é sempre importante. Até porque, quando o artista ainda cruzava o Brasil de norte a sul, ele sempre passava na cidade e parava para abastecer o carro e conversar um pouco.
Mas o detalhe mais interessante dessa história é que Gonzaga também já homenageou a cidade com um grande show. Foi no ano de 1967, no Clube Euterpe Jacuipense, a menos de 50 mentros da Escola onde ele agora foi homenageado.
O registro está no livro “O Sanfoneiro do Riacho do Brígida, que narra a sua briografia, com o seu próprio autógrafo e dedicatória, O artista distribuiu vários livros na cidade e nossa reportagem teve acesso a um deles, onde comprovou a veracidade da informação.
Por Evandro Matos