Segundo informações publicadas no site da corporação (homologa.pm.ba.gov.br), o edital terá 2 mil oportunidades e não mais as 3,4 mil que já tinham sido autorizadas e anunciadas pelo próprio governo. A justificativa principal, segundo o subsecretário da Segurança Pública da Bahia, Ary Pereira de Oliveira, é a falta de verba.
“Além disso, a greve desestabilizou o governo. Afinal, foram concedidos outros benefícios que não estavam previstos na folha de pagamento”, declarou. No entanto, ele informou que o edital do concurso, cuja publicação está prevista para agosto, vai permitir que a PM convoque mais do que as 2 mil vagas. “O edital permite prorrogar a validade do concurso e ampliar a quantidade de convocados”, garantiu.
A assessoria de comunicação da PM disse apenas que a entidade levanta a demanda necessária, mas quem define o número de vagas é a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Vale ressaltar que a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) já estava analisando o pleito da Secretaria de Administração (Saeb) para 3,4 mil vagas da PM. O órgão é responsável por verificar as questões jurídicas da contratação da empresa responsável por realizar o processo seletivo.
Civil
Ainda na mesma esfera, o secretário da Segurança, Maurício Teles Barbosa, informou que liberou a realização de concursos em 2012 e 2013 para a contratação de 800 policiais civis.
“Sofremos de um déficit histórico, mas não estamos cruzando os braços para este problema”, destacou ele, durante audiência pública realizada na sexta-feira pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional.