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Esporte

Riachão: Botafogo e Jacuipense começam decidir a Segundona hoje

Contudo, nada se concretizou. Agora, a bandeira foi retirada do armário. O Botafogo voltou à 1ª Divisão. E, na final da Segundona, cujos jogos ocorrem neste domingo, 15, em Riachão do Jacuípe, e sábado, 21, em Salvador, pode conquistar um campeonato profissional depois de mais de setenta anos. O último foi o Baiano de 1938. Já a última taça é um tanto menos antiga: o Torneio Início de 1963.

“Para o jogo de Pituaçu, já falei com o presidente Adalberto Lopes: faremos um festa incrível, com tiroteio de fogos, exatamente como nos meus tempos de Fonte Nova”, comemora Ari, que foi líder de torcida organizada nos anos 1960 e 1970.

Sua empolgação é a de estar retomando uma felicidade que parecia perdida no fim do anos 1980 (quando o alvirubro encerrou suas atividades): a de compartilhar com parentes o amor pelo time do coração. Seu filho Amâncio, 49 anos, também é botafoguense. Na infância, era frequentador da Fonte Nova. “Desde os anos 80, parei de torcer!”, disse Amâncio, de modo enfático, antes de confirmar que voltará a frequentar estádios.

Já o neto de Ari, Amâncio Ulm Filho, admitia não ter maiores proximidades com o futebol. Sua única vez em um estádio foi neste ano, no triunfo por 1 a 0 do Botafogo sobre o Ypiranga, em Pituaçu.

Semana que vem, contra a Jacuipense, ele estará no estádio novamente. “Agora, posso dizer que torço para o Botafogo. Era difícil torcer para um time que eu nem sabia que existia. E o melhor foi ter visto uma turma de jovens torcendo pelo nosso clube”, declara o jovem de 19 anos.

“A torcida do Botafogo foi se dispersando, mas todos estão voltando. Já recebi ligações de amigos e parentes se dizendo botafoguenses outra vez. Vamos botar mais de 2 mil pessoas em Pituaçu no sábado”, comemorou Ari.

Cheio de lembranças, este senhor não vê a hora de começar o Baianão 2013 e, assim, reviver seus bons tempos de arquibancada. “Houve um time histórico nosso, nos anos 50, com craques como Zague (que fez sucesso no Corinthians e no México) e Flávio (campeão brasileiro pelo Bahia, em 1959). Pena que perdeu a final de 1953 para Vitória e a de 1954 para o Bahia”.

“Ganhávamos muito do Vitória, mas confesso que éramos fregueses do Bahia. Era o Clássico do Pote. Não vejo a hora de reeditarmos essas histórias”, disse Ari.

Clássico do Pote

 

A rivalidade entre Botafogo e Bahia começou com um tabu nos anos 30. O tricolor nunca perdia para o alvirubro. Um botafoguense, Pedro Capenga, sempre levava um pote para o estádio. Prometeu que o quebraria no dia que o Botafogo batesse o Bahia.

O esperado triunfo veio em 5 de setembro de 1937: 2 a 1. Naquele dia, as apostas sobre o jogo eram grandes. Tanto que não só o pote foi quebrado, dando origem ao nome do clássico, como rendeu ao Botafogo uma taça que é guardada com carinho até hoje.

Na sala do clube, na rua Carlos Gomes, estão este e outros troféus relevantes. Bom exemplo é o do Campeonato Baiano de 1926, vencido após um histórico 7 a 2 sobre o Ypiranga, no maior clássico do Estado à época.

No mais, são outras seis taças estaduais e mais seis Torneios Início, fora títulos juvenis, de esportes amadores e taças referentes a triunfos históricos. “Vamos transformar esta sala em um museu do Botafogo”, garantiu o presidente Adalberto.

Jacuipense

Mesmo jogando com a vantagem do empate e decidindo a Segundona em Pituaçu, o Botafogo deve ficar alerta.

O exemplo vem do que ocorreu com o Ypiranga. Após empatar em Riachão do Jacuípe, levou 4 a 1 em Salvador. Assim, perdeu a vaga na elite estadual. É no que ocorreu há uma semana que o técnico do time do interior, Rodrigo, ex-lateral do Vitória, aposta para conquistar o título.

“São momentos parecidos. Por isso, peço cautela a meus jogadores. Sei que o Botafogo é forte na defesa e surpreende saindo em velocidade para o ataque. Se não ganharmos hoje, ainda temos o jogo de volta”, disse. “Lá, com um campo maior e em melhores condições, podemos apresentar nosso futebol. Foi assim que vencemos o Ypiranga”, finalizou. (Informações de A Tarde). 

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