Um homem de identidade ainda não revelada atirou com uma pistola contra as pessoas que estavam em frente à Pizzaria de Gay, na Avenida Landulfo Alves, o ponto mais movimentado da cidade.
Os atirados foram o fotógrafo Anderson Mascarenhas, Cícero (proprietário de um caminhão), Solon (irmão de Cícero), Nego (proprietário da casa Nego Material de Construção) e outro homem conhecido por Pascoal.
Todos os feridos foram atendidos inicialmente no Hospital Municipal de Riachão do Jacuipe e logo encaminhados para o Hospital Clériston Andrade, em Feira de Santana. O caso mais grave é o de Solon, que foi atingido na altura da virilha e sangrava bastante.
O fotógrafo Anderson foi atingido no antebraço direito, enquanto Nego foi ferido nas pernas. Cicero e Pascoal também foram feridos, mas não foi informado em que local do corpo.
Após a saída das vítimas para Feira de Santana, várias pessoas ficaram monitorando. No inicio, os feridos ficaram na porta da Emergência do Clériston Andrade sem serem atendidos, mas depois o atendimento foi agilizado no hospital.
Novas informações
Quatro feridos tiveram que ser transferidos para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador, em razão de dificuldades de atendimento no Clériston. O fotógrafo Anderson, Cícero, Nego e Pascoal foram socorridos no HGE e tiveram alta no domingo pela manhã.
O caso de Solon é o mais delicado. Ele teve que ser atendido no Cleriston Andrade, em Feira de Santana, já que havia perdido muito sangue e os médicos temeram encaminhá-lo para Salvador. Solon passou por uma cirurgia e passa bem, mas ficou internado.
Como foi
Existem várias versões sobre como o episódio aconteceu. Duas pessoas que testemunharam a ação e outra que sofreu um tiro de raspão, narraram de formas diferentes.
Segundo uma das versões, cerca de 15 pessoas estavam ouvindo som e bebendo em frente à Pizzaria de Gay, na Avenida Landulfo Alves, por volta das 11 horas. Uma pessoa teria passado em um Palio e uma bandeira teria tocado no veiculo, no que o condutor desceu para tirar satisfações.
A pessoa, segundo as informações, um policial da CIPE-CAATINGA, que estava à paisana, começou a atirar para o chão ameaçando o rapaz que supostamente estaria com a bandeira que teria tocado em seu carro. Logo as outras pessoas foram em socorro e o agressor começou a atirar a esmo.
“Ele atirou para frente e para o chão e os tiros atingiram várias pessoas. Ninguém tocou nele e ninguém lhe fez nada. Ele ainda caiu com a arma em punho, conseguiu levantar e depois saiu correndo, pulou um muro e ninguém mais viu. Depois ele passou dentro do carro da Policia e desapareceram”, disse uma pessoa que não quis se identificar.
Uma guarnição da Companhia Litoral Norte (CIPE-CAATINGA), sob o comando do tenente Anderson, esteve na frente do Hospital Municipal de Riachão para acompanhar o episódio. No local, também havia prepostos da Policia Militar.
Carro queimado
Revoltadas, algumas pessoas que testemunharam a cena começaram a botar fogo no carro do atirador. “As pessoas correram para pegar o ‘cara’, mas não conseguiram”, disse uma fonte. Informações dão conta que a policia chegou ao local interrogando as pessoas para saber quem teria colocado fogo no veículo, mas ninguém soube informar.
Repercussão
A frente do Hospital Municipal, em Riachão, logo ficou tomada de pessoas, que queriam informações sobre o caso. Com a situação delicada de alguns feridos, amigos e parentes trocavam informações entre si.
Na cidade, a versão principal é que o crime tem motivação politica.
Da redação