Polícia

Porto Feliz: Comunidade interdita BA-052 após a morte de inocente pela Civil

Os manifestantes buscam justiça pela morte de André Oliveira, ocorrido sábado após uma operação desastrosa da Polícia Civil de Jacobina e Irecê. Familiares e amigos pedem que o Governo do Estado se pronuncie pelo ocorrido, que os culpados sejam afastados e que seja aberta uma investigação para que os culpados sejam punidos.

Até o momento ainda não houve nenhum contato da Secretaria de Segurança Pública com os familiares da vítima. Só transitam pela estrada ambulância, ao contrário ninguém passa.

A Polícia Militar já está no local juntamente com a Policia Rodoviária Estadual.

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Também nesta segunda-feira, por volta das 11hs, milhares de pessoas estiveram presente ao velório de André Oliveira, morto em uma ação equivocada da polícia Civil, que estava em busca dos assaltantes do Banco do Bradesco de Tapiramutá.

Segundo Emerson, que estava com André no veículo e também foi baleado, os dois saíram de Porto Feliz por volta das 7 h com destino a Utinga para comprarem defensores agrícolas para a roça de feijão de André, quando, nas proximidades do povoado de Duas Barras, André avistou homens saindo do mato e falou, “Olha ai ó”, diminuiu a velocidade e baixou a mão para baixar os vidros. Neste momento André levou o primeiro tiro.

“Quando André levou o tiro ele caiu em cima de mim e o pé dele enganchou no acelerador e o carro saiu desgovernado. Logo em frente havia uma barreira da polícia e começou a atirar. Foram muitos tiros antes que um deles mandasse cessar fogo”, conta a vítima, que ainda disse que ao parar os tiros gritou: “Eu sou borracheiro, eu sou borracheiro”.

Os policiais o mandaram sair do carro e um deles o reconheceu: “É o borracheiro de Porto Feliz”. “Mas mesmo assim o algemaram e o colocaram em cima da carroceria do carro da policia, o levaram para o hospital, depois para a delegacia”, relatou a vítima. (Informações de Agmar Rios / Foto: Gazeta da Chapada).

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