A dupla simulava a compra de propriedades rurais com cheques e documentos falsos e, posteriormente, revendia equipamentos e gado antes que as vítimas descobrissem a fraude.
Conhecido como “Porteira Fechada”, o golpe foi revelado, nesta quarta-feira (7), pelo delegado Cléber Rocha Andrade, titular da Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) de Vitória da Conquista, cujas equipes deram apoio às investigações iniciadas há três meses por investigadores da DRFR/Eunápolis e Delegacia Territorial (DT) de Potiraguá.
Segundo o delegado, Paulo e Carlito integram uma quadrilha que atuava na região de Eunápolis, Belmonte e Potiraguá e que tinha o hábito de se reunir em Conquista para planejar os golpes.
O bando chegou a adquirir duas fazendas por oito e doze milhões, respectivamente, com documentos fraudados. Os proprietários só descobriram as fraudes depois que móveis, animais e equipamentos foram vendidos pelos estelionatários.
A polícia chegou até Paulo Roberto e Carlito depois de rastrear os receptadores do gado retirado das fazendas. Na DT/Potiraguá, cidade onde foi presa, eles foram reconhecidos por uma das vítimas, confessando participação nos golpes e delatando os demais comparsas envolvidos.
Todos terão suas prisões solicitadas à Justiça nos próximos dias. Paulo e Carlito permanecem custodiados na carceragem da unidade policial.