O evento, que acontece no auditório da APAEB, a partir das 8 horas, será aberto pelo secretário da Agricultura, Eduardo Salles. Em seguida, às 8h30, o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, fala sobre “Desenvolvimento do Sisal em Base Tecnológica – Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação”.
O workshop segue durante todo o dia com diversas palestras sobre o tema, ministradas por especialistas da Embrapa, UFBA , Seagri e Cenargen. À tarde, a partir das 14h40, acontece no local uma reunião da Câmara Setorial de Fibras Naturais do Estado da Bahia, que vai discutir e validar o acordo de cooperação do setor. No dia seguinte, 22, alguns participantes sairão para Campo Formoso, onde acontece uma vista técnica a uma área de produção e beneficiamento de sisal, a partir das 10h30.
De acordo com o secretário Paulo Câmera, a SECTI tem feito esforços para o desenvolvimento de processos, novos produtos e modelos de gestão voltados para a agregação de valor à cadeia produtiva do sisal. Entre as ações prioritárias está a implantação de uma biofábrica em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) para produção de espécies resistentes à “podridão vermelha” e instalação de viveiros aclimatadores nas regiões produtoras.
“A nossa intenção é aproveitar integralmente a fibra do sisal e incorporar novos usos para o produto, como xampu contra caspa, remédio para doenças de pele, acaricidas e ração animal”, destaca o secretário, lembrando ainda que a fibra do sisal pode ser usada na indústria automobilística, nos eletroeletrônicos, em móveis e construção civil, além de servir para ração animal e produção de etanol.