Laize de Almeida Silva foi condenada nesta quarta-feira (19) em Santaluz a 12 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por homicídio qualificado por motivo fútil. No entanto, a pena foi reduzida para 9 anos, pois ela tem filhos menores de idade que dependem dela. Laize já estava presa desde o dia do crime, que aconteceu em fevereiro de 2024, em frente a um bar na cidade, após uma briga entre ela e a vítima. O motivo do desentendimento, no entanto, não ficou totalmente esclarecido.
A vítima, registrada como Bruno de Sant’ana de Souza, era socialmente reconhecida como Haila Vitória. Ela morreu após ser atingida por uma facada no peito. Laize confessou a autoria do crime, que foi registrado por câmeras de segurança.
Durante o julgamento, o promotor de justiça Wladmir de Sousa Jesus refutou a tese de legítima defesa e sustentou que houve intenção de matar e motivo fútil. Já a advogada de defesa, Rosiany Lima dos Santos, argumentou que Laize agiu para se proteger e pediu a absolvição, o que foi rejeitado pelo júri.
O caso tramitou com celeridade na Justiça, sendo julgado em menos de um ano após o crime, ocorrido em 24 fevereiro do ano passado. Em março do mesmo ano, o Ministério Público apresentou a denúncia. Em abril, a acusação foi aceita, e, em agosto, durante a audiência de instrução, testemunhas prestaram depoimentos. Em setembro, o juiz Joel Firmino do Nascimento Júnior decidiu pela pronúncia da ré, permitindo que fosse levada a julgamento.
A condenação de Laize representa um desfecho para um caso que mobilizou a comunidade local e reforça a busca por justiça para Haila Vitória. O julgamento aconteceu dois dias antes do aniversário da vítima, que completaria 16 anos na próxima sexta-feira (21).
Por Notícias de Santaluz
