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Nestes 40 anos de Pé de Serra, celebramos as histórias que compõem a memória deste lugar

Celebramos aqueles que fizeram de Pé de Serra um espaço de cultura e tradição. E, dentre as histórias que marcam este dia, destacamos na nossa memória: José Raimundo Carneiro, Seu Zé Bazu.

Um pé-de-serrense conhecido por muita gente, comerciante de destaque, encontro marcado com o Dominó na Praça do Pau Caído, um amigo e um dos fundadores e Maestro da Filarmônica Lira Seis de Agosto, cuja música atravessou gerações e se fundiu à alma do povo.

Zé Bazu não foi apenas músico — foi guardião do som e do tempo. Com seu saxofone e tantos outros instrumentos de sopro, deu vida às melodias que marcaram festas, encontros e despedidas. Tocou com paixão, carregando na ponta dos dedos a essência da cultura de Pé de Serra.

Na Muvuka, fez da música um chamado, um ritmo que embalava a cidade e contagiava quem ouvia.

Até os últimos meses de vida, manteve-se fiel àquilo que o movia: a música. E mesmo agora, seu legado segue pulsando nos acordes que ecoam nas ruas, nas fanfarras que continuam a tocar e nos músicos que um dia foram inspirados por ele.

A Prefeitura de Pé de Serra agradece por sua contribuição inestimável e se solidariza com sua família, filhos, netos e bisnetos neste momento de despedida.

E, sempre que a Fanfarra romper o silêncio da terra, Zé Bazu estará lá — presente no som, no compasso e na história que nunca se cala.

Valeu, Seu Zé!

Por Sandra Maria Carneiro Santos

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