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Lula perde para Michelle, Tarcísio ou Bolsonaro, nesta ordem, diz pesquisa

Na disputa de uma reeleição, o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perderia a corrida em um eventual segundo turno para o antecessor Jair Bolsonaro (PL), para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e para a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro (PL). As projeções constam em uma pesquisa Atlas Intel/Bloomberg divulgada nesta sexta-feira (30).

Na simulação entre Lula e Bolsonaro, a Atlas registra 47,5% para o ex-presidente e 45,5% para o atual mandatário — é um empate técnico no limite da margem de erro, o que significa probabilidade de o político do PL ter maior preferência do eleitorado do que o petista. Outros 7% disseram que votariam em branco, nulo ou não sabem.

MICHELLE NA FRENTE – Quem sairia na frente com mais vantagem contra o atual chefe do Executivo, contudo, é a ex-primeira dama. Michelle seria eleita presidente com 49,8%, enquanto Lula aparece com 45,3%. Dentre as opções, os votos em branco, nulos ou indecisos têm também a menor porcentagem, com 4,9%.

Já Tarcísio ganharia com 48,9%, em oposição aos 45,1% do petista e contando com 6% de votos em branco, nulos ou indecisos.

As três opções são os únicos cenários em que Lula perderia o Palácio do Planalto. Contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), o presidente se reelegeria com 44%, em contraste aos 22,6% do gaúcho. O destaque seria para a alta porcentagem de votos em branco, nulos ou indecisos: 33,4%.

OUTROS CANDIDATOS – Já Ronaldo Caiado (União), governador de Goiás, perderia em um eventual segundo turno com 36,1% dos votos, contra 45,2% de Lula e 18,7% das escolhas em branco, nulas ou dos indecisos.

Por fim, Lula também venceria uma disputa contra o governador mineiro, Romeu Zema (Novo). Zema teria 39,5%; Lula, 45,2%. Votos em branco, nulos ou indecisos, somam 15,3%.

O levantamento ouviu 4.399 brasileiros entre os dias 19 e 23 de maio de 2025, por meio da metodologia Atlas RDR, feita pela internet. A margem de erro é de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Maria Clara Matos / da CNN

 

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