
A presidente da Associação Comercial da Bahia (ACB), Isabela Suarez, refutou publicamente as especulações de que estaria sendo sondada para compor uma chapa eleitoral como candidata a vice-governadora na chapa de oposição que deve ser encabeçada por ACM Neto (União).
Durante a sessão especial de homenagem ao ministro do STJ, Paulo Dias de Moura Ribeiro e a entrega da Comenda 2 de julho ao juiz aposentado Manoel Ricardo D’ávila, que acontece na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta sexta-feira (8), Isabela classificou os rumores como “mera especulação”.
“Isso é uma especulação e não passa de uma especulação. Recebo com muita alegria, porque significa que o nosso trabalho impacta positivamente de alguma forma”, afirmou. Segundo ela, sua atuação não se resume à presidência da ACB, mas vem de uma longa experiência com turismo, sustentabilidade e desenvolvimento das ilhas da Bahia. “Tenho tentado, de alguma forma, explicar e trazer um olhar sobre a importância do turismo no desenvolvimento econômico do nosso estado. Esse segmento é subestimado”, destacou.
Isabela também criticou o fato de empresários engajados em causas públicas serem rapidamente associados a projetos eleitorais. “O empresariado se movimenta pouco, faz pouco ativismo empresarial. Quando isso acontece, as pessoas confundem com pretensões políticas. Mas não há nada disso. Meu foco está totalmente voltado para o mandato de dois anos à frente da Associação Comercial da Bahia”, assegurou.
Ao comentar o cenário econômico, a presidente da ACB demonstrou forte preocupação com os impactos do “tarifaço” imposto ao Brasil pelos Estados Unidos. Ela classificou a situação como um “golpe no coração do setor produtivo” e cobrou ação mais firme por parte do governo federal.
“A Associação Comercial é uma instância de articulação que sempre atuará a favor do setor produtivo. Esse enfrentamento não tem sido suficientemente tratado pela diplomacia brasileira. É lamentável que, diante de tudo o que o Brasil tem feito, esse tarifaço venha agora penalizar nossas exportações”, afirmou.
Ao ser questionada sobre a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do problema, a empresária foi enfática: “Falta bom senso, falta equilíbrio. A gente precisa enfrentar a situação com firmeza. Não se trata de apontar culpados, mas de proteger a produção, o emprego e o povo brasileiro”, concluiu.
Fonte: Política Livre