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Riachão: Há 30 anos, o cantor Belchior fazia show no encerramento da Semana Cultural

O show de Belchior atraiu gente de dezenas de municípios baianos, lotando o clube Lira 8

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Na última terça-feira, 19 de agosto de 2025, completaram-se 30 anos que o cantor Belchior esteve em Riachão do Jacuípe para o show de encerramento da IV Semana Cultural do município, localizado na Bacia do Jacuípe, Bahia. (Cartaz do evento ao lado com o nome de Belchior).

O show aconteceu no Clube Lira 8 de Setembro como parte da programação de encerramento da IV Semana Cultural de Riachão do Jacuípe. De acordo com os pagamentos em cheques dos ingressos adquiridos na portaria do clube, a festa de encerramento com o cantor cearense atraiu gente de várias regiões do Estado, incluindo cidades como Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Nova Fátima, Capim Grosso, Conceição do Coité, Ichu, Valente, Tanquinho, Queimadas e Curaçá, dentre outras.

Como um dos coordenadores do Projeto Cultural, que organizou o evento, Evandro Matos lembrou que, à época, “Belchior não vivia ainda a sua fase misteriosa e o período sabático, quando desapareceu totalmente da mídia e dos palcos do país”.

“Ele mantinha uma agenda normal, com shows em várias cidades brasileiras. Antes de vir para Riachão, por exemplo, Belchior se apresentou no Teatro Vila Velha, no Corredor da Vitória, em Salvador. Lembro que, no dia, eu estava na Fonte Nova, e depois passei no local do show para conversar com o empresário dele, acho que o nome é Felipe Cavalieri”, destacou Evandro. (Belchior durante o show no Clube Lira 8, ao lado).

O show, café com cuscuz e quadro na parede

O show de Belchior atraiu gente de dezenas de municípios baianos, lotando o clube Lira 8. Foi uma negociação difícil, mas nós conseguimos. Com essa agenda em Salvador, facilitou um pouco. Em Riachão, o show agradou tanto que várias pessoas parabenizaram e agradeceram os organizadores do evento.

“Teve um mesmo que, quando foi embora, passou para me cumprimentar e parabenizar. Foi Mundinho de Zé de Cândido, médico jacuipense, mas radicado em Salvador. Mas outras pessoas também fizeram o mesmo”, lembrou Evandro Matos. (O show do cearense encantou o público).

“Na hora do show, foi uma agonia. Lembro que eu, Vera e Professor Almir ficamos vendendo os ingressos na secretaria e a gente querendo ver Belchior, mas não podíamos sair”, lembra Edinage Maria Carneiro da Silva, conhecida por Naná, integrante do Projeto Cultural.

Raimundo de Oliveira Ferreira, conhecido por Dinho de Nelson, também integrante do Projeto Cultural, lembra sobre a passagem de Belchior na cidade. “Em Riachão, Belchior dormiu na Pousada Taquari e tomou café no dia seguinte, na casa de Dona Helena de Zé Aristides. Lembro que ele tomou café com leite e cuscuz com ovo frito”, lembrou.  (uma réplica do quadro vendido a Belchior).

Outro registro curioso da passagem de Belchior por Riachão do Jacuípe foi a compra do quadro que Dinho havia pintado e constava o cantor ao lado de outros artistas nordestinos. “Depois que ele tomou café, veio aqui para casa para comprar o quadro, que tinha visto na exposição do evento. Ele se interessou muito porque tinha ele e figuras como Luiz Gonzaga, Lampião e Antonio Conselheiro, além de várias simbologias do Nordeste”, destacou Dinho. (fotos com o publico e integrantes do Projeto, ao lado).

Pelo quadro, à época, Belchior pagou de mais ou menos R$ 300,00 e disse que iria expor no seu escritório, em São Paulo. “Na verdade, o quadro valia mais, mas eu disse a Dinho que vendesse pelo valor que Belchior sugeriu porque a partir daquele dia, ele poderia dizer orgulhosamente que um artista consagrado havia comprado um quadro seu”, pontuou Evandro.

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