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Nordestina: Prefeita sofre derrota política e vê Câmara derrubar seus vetos

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A prefeita Eliete de Andrade Araújo passou por um dos maiores constrangimentos de sua gestão ao ter dois vetos derrubados pela Câmara de Vereadores de Nordestina.

Os projetos em pauta não eram polêmicos: pelo contrário, haviam sido aprovados por unanimidade anteriormente pelos vereadores. Um instituía as cores oficiais do município e disciplinava o uso de símbolos públicos (Autógrafo nº 92/2025 – PL nº021/2025). O outro criava o Programa Artista Nordestinense, garantindo espaço para artistas locais nos eventos custeados pelo município (Autógrafo nº 88/2025 – PL nº016/2025).

Mesmo assim, a prefeita resolveu vetar os textos, alegando “vício de iniciativa” e “impacto orçamentário”. A justificativa, porém, caiu como uma bomba: enquanto a gestão não economiza na contratação de shows caríssimos de fora, tentou impedir que os artistas da terra tivessem espaço garantido. A incoerência foi vista como autoritarismo, centralização e desprezo pela cultura local.

Na votação em plenário, a surpresa: vereadores da própria base do governo, que haviam aprovado os projetos sem contestação na primeira vez, mudaram de posição e passaram a defender o veto da prefeita. Um movimento contraditório que soou mal perante a população e expôs a fragilidade e a falta de convicção do discurso governista.

Por outro lado, um vereador da base da prefeita manteve a coerência. Ele votou pela derrubada do veto, exatamente como havia feito na aprovação inicial. Para ele, os projetos representam interesse direto da população de Nordestina e não poderiam ser barrados apenas por conveniência política do Executivo.

O resultado foi claro: 06 votos contra 04 pela derrubada dos vetos. Enquanto isso, a Câmara sai fortalecida, mostrando independência, respeito ao voto inicial e sensibilidade às demandas culturais e identitárias da cidade. Já Eliete terá de explicar à sociedade por que tentou barrar aquilo que ela mesma viu ser aprovado por unanimidade e que, no fim, se mostrou um desejo legítimo e incontestável da população de Nordestina. (Fonte: Digaí Feira).

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