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Vacarezza esquiva, mas se depender apenas de Colbert, DC na Bahia vai de ACM Neto

Vaccarezza pode não ter parecido, mas o partido Democracia Cistã pode estar se preparando para viver um paradoxo na Bahia.

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O mais novo cidadão feirense, Cândido Vaccarezza, se esquivou de opinar quais seriam os rumos do Democracia Cristã (DC) na Bahia. O político, que é responsável pela coordenação do partido em São Paulo, transferiu a responsabilidade para, naturalmente e de direito, Colbert Martins Filho, que agora comanda a legenda no estado.

Vaccarezza é um nome muito conhecido na política nacional. Foi eleito duas vezes deputado estadual por São Paulo e duas vezes deputado federal pelo mesmo estado. Em Brasília, ainda filiado ao PT, foi líder do governo Lula 2 e do Dilma 1 na Câmara dos Deputados.

Marcando posição

Após a cerimônia que concedeu ao experiente político o título de cidadão feirense, Vaccarezza foi questionado se sabia quem o partido iria apoiar em 2026 aqui na Bahia.

“Essa decisão depende do ex-prefeito Colbert Martins da Silva. É ele que vai falar sobre a Bahia. Quem manda aqui e quem coordena o partido aqui é o ex-deputado Colbert Martins. Ele tem experiência política, tem capacidade política, tem grande condição de formar um grande partido aqui na Bahia e contribuir muito para o partido no Brasil”, disse Vaccarezza.

Centro ou centrão?

Segundo Vaccarezza, o partido, que é dono de um dos jingles famosos do período de campanhas eleitorais, é de centro e está vivendo um momento de profunda reestruturação. Segundo o líder do DC em São Paulo, a legenda quer sair dos extremos em prol do Brasil.

“A gente quer que o Brasil acabe com essa briga, essa polêmica entre direita e esquerda. E nós temos que discutir o desenvolvimento do Brasil para criar empregos, distribuir renda e o Brasil ocupar um outro lugar no mundo, e o povo do Brasil ocupar um outro lugar no Brasil”, disse.

A conta não fecha

Vaccarezza pode não ter parecido, mas o DC na Bahia pode estar se preparando para viver um paradoxo. De um lado, a vontade de ser neutro e não entrar na famosa briga de direita e esquerda; de outro, o desejo do presidente do partido no estado, que quer a todo custo apoiar ACM Neto. Não é isso, Colbert?

“A minha posição pessoal é a posição com ACM Neto e Bruno Reis. Isso aí todo mundo sabe. São figuras que nós estamos [avaliando] porque todos eles estão aliançados hoje com o PP. Mas é importante dizer que essa discussão não é minha apenas, vai ser ampliada para poder se tomar uma posição que seja uma posição partidária”, disse Colbert.

Olha o dilema

Diante dos fatos surge o grande questionamento do momento: O partido vai manter a vontade de ter uma identidade de centro (não centrão) independe e lançar um candidato próprio ao Palácio de Ondina nas próximas eleições ou vai se dobrar aos desejos de Colbert e abrir mão da independência para ficar na aba de ACM Neto? 2026 é logo ali.

Fonte: Acorda Cidade

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