DestaqueHistória

Prefeitura de Araci abre seleção com salário de enfermagem abaixo do piso

Foto com Link

Foto com Link de Direcionamento

Descrição da imagem

Clique na imagem para ser redirecionado para o site.

A prefeita de Araci, Maria Betivânia Lima da Silva, conhecida como Keinha (PDT), vai ter que prestar esclarecimentos, ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM-BA), sobre supostas irregularidades em um processo seletivo com o objetivo da contratação de enfermeiros e técnicos em enfermagem.

De acordo com a denúncia, o valor a ser pago aos aprovados no processo, descumpre o piso salarial da categoria. O edital prevê salário de R$ 2.640,00 para os enfermeiros e R$ 1.518,00 para técnicos de enfermagem, cujo valores estão abaixo do piso, que por lei determina em R$ 4.750,00 e R$ 3.325,00, respectivamente, com carga horária de 44 horas semanais.

O TCM-BA determinou que a gestora municipal tem prazo de cinco dias para apresentar documentos e justificativas sobre a denúncia, incluindo o processo administrativo do certame. A depender da análise do pedido de medida cautelar, o processo seletivo pode ser suspenso.

Ameaça de exoneração – No período eleitoral do ano passado, Keinha chegou a ser condenada pela Justiça Eleitoral, por abuso de poder político. A gestora ainda foi multada em R$ 150 mil reais. A coligação “Pra Cuidar da Nossa Gente”, responsável por mover a ação, apontou práticas de assédio eleitoral, exonerações e ameaças aos servidores públicos por questões políticas.

Keinha foi acusada de ter usado a posição de prefeita e candidata à reeleição, para intimidar servidores com cargos comissionados e contratados, que não estivessem apoiando a candidatura. Durante um discurso na inauguração do comitê, Keinha teria ameaçado exonerar funcionários ligados a adversários políticos.

Fala em evento – Na fala, a prefeita afirmou que no evento, havia gente com “cargo de confiança e contratado, porém estaria vendo que caminhavam com vereador da oposição”. E reforçou: “Não aceito. Estou vendo aqui uns quatro. Vou chamar de porta em porta e pedir para escolher a família 12 ou pega os panos e vaza’”. É bom lembrar que 12 foi o número da candidata, número usado pela sigla PDT.

Vale lembrar ainda, que durante o período eleitoral e até a posse para um eventual novo mandato, os postulantes que mantém cargos no Executivo não podem nomear, contratar, demitir sem justa causa, transferir ou exonerar servidor público.

A exceção fica para os funcionários comissionados, ou seja, mesmo que a prática seja uma forma de ameaça e pressão política, a possível exoneração está dentro da lei.

A sentença determinou ainda, que nos próximos anos, seja proibida também a exigência de título de eleitor como critério de inscrição na Copa Rural de Araci, sob pena de multa. A decisão cabe recurso. (Fonte: Portal do Cleriston Silva).

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo