A executiva estadual do PDT esteve reunida nesta quarta-feira em Brasília com o presidente nacional licenciado da legenda, ministro Carlos Lupi, para tratar sobre a questão. Os pedetistas não quiseram, no entanto, comentar o conteúdo da reunião, que aconteceu a portas fechadas no gabinete de Lupi.
“Discutimos apenas assuntos internos do partido”, desconversou Alexandre Brust, presidente estadual do PDT. “Lupi e Jaques Wagner se falaram por telefone, fora da sala de reunião, e o ministro está aguardando uma resposta do governador sobre esse assunto. Colocamos nossa expectativa, mas ela não pode ser divulgada porque envolve outros partidos”, disse.
Indefinições
Segundo fontes do partido, um rompimento do PDT com o governo Wagner está fora de cogitação. No primeiro escalão, o PDT deve ficar mesmo com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), para a qual está cotado o nome de Nestor Duarte.
A tendência é manter também a titularidade da Agerba e da CBPM (ligada à Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração) e possivelmente abocanhar mais alguma empresa do segundo escalão.
A Secretaria da Promoção da Igualdade (Sepromi), cujo titular ainda não foi definido por Jaques Wagner, não atrai o interesse do PDT, segundo informações de bastidores, por ser uma secretaria com baixo orçamento. A Prodeb também foi oferecida pelo governador Wagner, mas recusada pelo partido.
Fontes do PT consideram que a presidência da Assembleia Legislativa, que poderá ficar com o pedetista Marcelo Nilo, deve entrar na conta do espaço político do partido junto ao governo.
Nesta quinta, 27, a bancada do PT se reúne para discutir a candidatura de Nilo, que é defendida pelo presidente estadual do partido, Jonas Paulo. Informações de A Tarde.