O presidente estadual do PSDB na Bahia, Sérgio Passos, afirmou que esse desequilíbrio é fruto da falta de planejamento e prioridade com a saúde pública.
“Esses dados mostram a carência de um serviço público de melhor qualidade, o que acaba empurrando as pessoas para o setor privado, onde geralmente são melhor atendidas”, observa Sérgio Passos.
Sérgio Passos também criticou a posição de veto da presidente Dilma Rousseff em relação a pontos estratégicos da Emenda 29, como o que previa que 10% da receita da União fossem investidos em saúde. “Faltou sensibilidade a presidente, que poderia fazer valer o pacto federativo, dividindo responsabilidades com estados e municípios”, acrescenta.
O presidente PSDB explica ainda que, atualmente, os municípios, em média, gastam 20% de sua receita em saúde, enquanto os estados gastam 12%.
“Com a Emenda 29, o governo federal repassaria 10% da sua receita, o que representaria um aporte substancial de recursos em hospitais e postos de saúde, mas, infelizmente, a presidente vetou o ponto mais importante do projeto”, lamentou.