“Mais uma vez, meu coração disparou e eu não me contive”, afirmou Regina Celi, que estava acompanhada da filha Luise, 17 anos. “Vim para dar uma força a minha mãe”, disse a jovem, que também usava a camisa de diretoria da escola.
O carnavalesco Renato Lage comemorava o sucesso da apresentação. “Cada Carnaval é diferente. A escola brincou, sambou e mostrou a alegria das pessoas”, disse. “O Salgueiro não é só fantasia.” Para Lage, a única escola que pode concorrer com o Salgueiro na votação do júri, na noite deste domingo, é a Unidos da Tijuca.
A escola cantou o enredo Histórias sem fim. Para conquistar mais um título, o Salgueiro trouxe como destaque a rainha de bateria Viviane Araújo, que causou furor na concentração quando apareceu com uma fantasia inspirada em As mil e uma noites e cheia de cristais Swarovski. Viviane se apresentou com uma roupa dourada e diversas pulseiras, que ela trouxe dos Emirados Árabes.
Na comissão de frente, os monges copistas se transformaram em cavaleiros e reproduziram iluminuras. Além disso, para impressionar os jurados, a vermelho e branco colocou alguns acrobatas em argolas suspensas e distribuiu 500 livros para o público da Sapucaí.
Puxado pelo mestre Quinho, os integrantes do Salgueiro levaram ao sambódromo luxuosos carros alegóricos com livros gigantes que foram desde a Bíblia até a Literatura greco-romana. A apresentação contou ainda com o carro alegórico O Brasil Mestiço, que destacou o romance O Guarani, de José de Alencar.
Com informações do Terra