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João Campos oferece o PSB a Negromonte e abre guerra interna com Lídice da Mata

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O prefeito do Recife, João Campos, presidente nacional do PSB, fez uma promessa que caiu como pedra no telhado da política baiana: se o deputado federal Mário Negromonte Júnior topar deixar o PP e vestir a camisa socialista, ganha de brinde o comando do partido na Bahia — com direito a “chave do cofre”: montar chapa, definir prioridades, escolher candidatos e largar na frente na própria reeleição.

O problema é que o PSB baiano já tem dona do balcão: Lídice da Mata, presidente da legenda no estado, acostumada a fazer conta de voto como quem faz conta de padaria — sem erro, sem romantismo. E ela tem um cálculo na mesa: saber se o PSB consegue, com segurança, fazer duas cadeiras na Câmara dos Deputados. Com um nome forte entrando e pedindo o volante, a matemática muda. E muda rápido.

Nos bastidores, a notícia teria incomodado Lídice. Não só pelo simbolismo — tirar o comando de quem já comanda —, mas pelo recado político: quando Brasília começa a desenhar a Bahia sem perguntar à Bahia, a temperatura sobe. E não é pouco.

Se a promessa virar movimento real, o PSB pode ganhar musculatura eleitoral. Mas pode também ganhar uma guerra interna. Porque, em política, partido não é só legenda: é território. E território não se entrega. Se disputa.

Resumo do cheiro no ar: vem embate. E, quando começa assim, costuma terminar com alguém engolindo seco — ou batendo a porta.

Fonte: Políticos do sul da Bahia

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