O desastre, que aconteceu no km 757 da BR-101, perto da cidade de Itabela, foi causado pelas más condições do tempo. Havia muita neblina na pista.
O motorista de uma carreta Scania (placa MRO-2929/Vilha Velho-ES), que seguia em direção à Vitória (ES), parou bruscamente no meio da rodovia. Outra carreta bi trem (placa MQW-2463, serra/ES), que vinha logo atrás, tentou desviar, e acabou tombando fora da pista.
Um Fiat Stilo (JRM-4554/Itabela) também não conseguiu parar e entrou no fundo Scania. O Uno Mille (JOV-1137/Itabela) também não parou e bateu.
O motorista da Scania, Paulo César, 42 anos, ficou em estado de choque, chorando o tempo todo. ‘A cerração baixou de uma vez. Eu reduzi a velocidade, liguei o alerta. O bi trem bateu atrás de mim. Em seguida veio o Stilo e engavetou em minha carreta, bem como o Uno’, relata.
As vítimas estavam no Stilo. Eram duas pessoas: Mãe e filho. O motorista morreu no local. A mulher teve ferimentos graves. Policiais rodoviários federais, equipes do SAMU e populares, precisaram de mais de uma hora para removê-los.
Morreu no acidente, Marcos Bruno Zani, 27 anos. A mãe dele, Zélia de Almeida, 51, foi levada consciente para o Hospital Geral de Eunápolis, ‘com lesões importantes no couro cabeludo e fratura no braço direito’, conforme informou o médico Edmílson de Carvalho, que a recebeu no HGE. Zélia foi transferida depois para o Hospital Luiz Eduardo Magalhães, em Porto Seguro.
Os condutores do Uno, Afonso Paulo Penitente, 54, morador de Itabela, e da carreta bi-trem, Claudimar Reblim, 34 anos, de Vitória, não se feriram e contaram a mesma versão. Claudimar chegou a dizer que a visibilidade era de 50 metros, por causa da névoa.
Marcos Bruno Zani era de uma família tradicional de Itabela. A sua morte deixou parentes e amigos chocados. Muitos foram ao local do acidente, acompanhar o trabalho do resgate. Ele era casado e deixa uma filha de quase um ano de idade.
Como houve dificuldade para remover o corpo das ferragens na BR-101, o carro foi trazido em um guincho para uma oficina mecânica de Eunápolis, que usou equipamentos apropriados para cortar as ferragens.
Informações do Radar64
