A madeira, das espécies vinhático, jequitibá e bicuíba – extraída ilegalmente da mata atlântica, estava sendo transportada pela BR-101 em uma carreta fechada, com placa do Rio de Janeiro. ‘É uma tática para dificultar a fiscalização’, afirmou o inspetor Marcelo Santana, comandante da 9ª Delegacia da PRF.
O dono da madeira, Ailton de Souza Santos, 51 anos, não quis gravar entrevista, mas afirmou à polícia que o material seguia de Santa Luzia, no Sul da Bahia, para Teixeira de Freitas, no baixo extremo Sul.
O motorista carioca Paulo Roberto Ferreira, 53 anos, disse que estava de passagem pela Bahia e que foi contratado por R$ 1.200,00 para fazer o transporte.
‘O proprietário da madeira e motorista do caminhão que realizava o transporte serão autuados, conforme a Lei 9.605/98, que versa sobre crimes ambientais. A madeira será encaminhada, possivelmente, para doação’, afirmou o analista ambiental e agente de fiscalização do IBAMA, André Santos.
Ainda de acordo com André, pelo tipo de corte observado na madeira, fica evidente que ela foi extraída e beneficiada dentro da própria mata, com moto-serra.
Informações do Jornal Radar64