As declarações foram feitas durante encontro com lideranças do município. “As pessoas às vezes notam apenas o crescimento dos homicídios, amplamente noticiado pelos jornais. Mas, tão graves quanto essas mortes violentas são as mortes silenciosas que acontecem diariamente nos corredores e nas portas dos hospitais por falta de atendimento”, declarou.
Classificando como gravíssima a situação, Souto destacou recente reportagem de um jornal baiano, que relata a morte de 426 pessoas nos postos de saúde, no ano passado, em Salvador, por não conseguirem ser transferidas para os hospitais do Estado. “Temos de reestruturar completamente o serviço público de saúde, tornando-o mais eficiente. Somente 15% das famílias baianas podem pagar um plano de assistência privado”, revelou.
Acompanhado do ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (DEM), e do deputado estadual, Sandro Régis (PR), o pré-candidato ao governo da Bahia criticou a paralisação de importantes projetos implantados na região sisaleira, voltados ao produtor rural.
“As pessoas chegam para me dizer que passaram a ter outra vida depois dos programas Cabra Forte e Nossa Fibra, ambos interrompidos pelo atual governador. Por ciúmes, ele acaba penalizando o povo. Isso é mesquinharia política”, declarou Souto.
No final da tarde, Souto seguiu para Juazeiro, onde participou da tradicional Feijoada do Dadau, no São Francisco Country Club. O ex-governador foi recebido pelo deputado federal Jorge Khoury (DEM), tendo sido saudado com grande carinho pelos presentes.
