“Esse novo assalto a uma churrascaria da Pituba, em menos de um mês, e, dessa vez, em plena luz do dia, é mais um exemplo de que o governo perdeu o controle sobre a segurança pública em nosso estado, onde os homicídios não escolhem o dia para acontecer. Foram nove assassinatos no feriado de Corpus Christi, conforme noticia a imprensa hoje. Lamentável”, disse.
Para o ex-governador, a situação é crítica. “Se já estava bastante arriscado andar pela cidade, agora se torna perigoso ir com a família a um restaurante. Para piorar, projeta-se uma imagem bastante negativa de Salvador, o que afugenta os turistas, prejudicando a economia de nossa capital”.
O pânico e o pavor causados pela insegurança não se restringem a Salvador. Espalha-se por todo o estado. Em Luís Eduardo Magalhães, onde Paulo Souto se encontra, acompanhado dos ex-prefeitos Nilo Coelho, de Guanambi, e José Ronaldo, de Feira de Santana, além do deputado federal José Carlos Aleluia, o presidente da Câmara Municipal, o vereador Eder Fior reclama que a violência e a criminalidade tomam conta do Oeste baiano.
“Luís Eduardo é o segundo município em número de ocorrências e inquéritos em todo o Oeste baiano, e estamos padecendo sem uma estrutura digna para oferecer segurança à população”, afirmou o vereador. O presidente da Câmara disse que Barreiras é a cidade do Oeste que figura em primeiro lugar no ranking da violência regional. No entanto, possui sete delegados, 37 agentes e 12 escrivãs, contra apenas um delegado, cinco agentes e um escrivão em Luís Eduardo Magalhães.
“Temos duas viaturas mantidas por empresários locais, e o povo está fazendo uma rifa beneficente para levantar recursos para ampliar a estrutura administrativa da polícia daqui. A participação do governo é nula”, criticou.
