A mulher que trabalha diretamente com o prefeito da cidade, capitão Azevedo, é acusada de matar o servidor municipal Alex Silva Santos, de 30 anos, marido dela. O crime ocorreu no dia 21 de novembro do ano passado na casa do casal.
Após uma investigação criteriosa da delegada Sione Porto, titular da 1ª CP foi solicitado o mandado de prisão. Nesse período de nove meses, foram ouvidas diversas testemunhas, inclusive a principal suspeita, Suzana Andrade. Além disso, foi realizada uma reconstituição do homicídio no último dia 18 de dezembro e a quebra do sigilo.
De acordo com a policial, o trabalho realizado em conjunto com a perícia técnica foi de fundamental importância para elucidar o crime. Mas, para chegar a Suzana e pedir a prisão preventiva dela, a quebra de sigilo telefônico foi crucial. “Hoje a polícia do país usa como arma a tecnologia, pelo de testemunhas não comparecerem para prestar depoimento e se expor com os criminosos”, revela.
A policial, ainda ressaltou que durante a reconstituição realizada no mesmo horário do crime, houve muitas contradições por parte de Suzana e uma irmã dela. Como por exemplo, a versão que apontava os números de assassinos.
Uma das versões da interrogada seria que homens teriam invadido a residência do casal e deflagrado vários disparos matando Alex na hora, tempo este que, ela e uma parenta fugiram dos algozes pelos fundos da casa. “Todas as versões foram derrubadas pela investigação, tanto que pedimos a prisão da irmã da secretária e do pai dela, mas a justiça não decretou”, informa a policial.
A policial esclareceu que a irmã da secretária teria dado falso testemunho. Já o pai da presa, por ter experiência em levantamentos cadavéricos, pelo fato de ter trabalhado anos no DPT da cidade, teria alterado a cena do crime.
Suzana Andrade foi submetida a exame de corpo e delito e, logo em seguida foi transferida para o Conjunto Penal.
Informações do Xilindró Web
