Moradores da Avenida Anchieta realizaram uma manifestação na tarde de ontem (25), reivindicando a posse das casas construídas em um conjunto habitacional, prometido por parte do Governo. O conjunto já está pronto, mas ainda não existe uma previsão para a entrega das casas. Os moradores interditaram o viaduto Georgina Erisman, queimaram pneus e exibiram faixas e cartazes como forma de protesto.
De acordo com Lurdes Pereira, moradora da Avenida, o movimento foi desencadeado para chamar a atenção das autoridades competentes. “A intenção é que ninguém tivesse acesso ao viaduto e que isso gerasse um engarrafamento. Queremos que alguém tome uma posição em relação a nossa situação. Não é por que moramos na favela que temos que ser tratados como ninguém”, protestou.
Ainda segundo moradores, no último dia 24, representantes da Conder, empresa responsável pela construção do conjunto habitacional e desapropriação dos moradores, estiveram no local e revelaram que não há previsão para o remanejamento, pois não há verba disponível para dar continuidade ao projeto. “Antes, disseram que a verba já havia sido disponibilizada e que logo seríamos desapropriados.
Agora disseram que não há mais verba, ou seja, gastaram o dinheiro que foi disponibilizado para nossa desapropriação. Estamos em uma situação difícil, porque eles não permitem que a gente reforme nossas casas nem que a gente se mude para o conjunto habitacional”, reclama Lurdes.
Informações do Folha do Estado