Política & Economia

Deputados federais eleitos gastaram R$ 9,68 por voto

No total, os parlamentares desembolsaram R$ 565 milhões na campanha. O custo do voto na Câmara foi três vezes e meia o valor do voto para o Senado (R$ 2,15).

O campeão em gastos foi Sandro Mabel* (PR-GO), que desembolsou R$ 4,8 milhões. O valor equivale a seis vezes o que Mabel ganhará como deputado pelos quatro anos de mandato (cerca de R$ 792 mil, sem contar verbas indenizatórias e benefícios).

Os 88 deputados petistas foram os que mais gastaram, em números absolutos, entre os partidos. Foram R$ 103 milhões. A bancada mais cara, porém, é a do PMN. Os quatro deputados eleitos gastaram, em média, R$ 1,59 milhão.

Logo em seguida, aparece a do PSDB, com gasto médio de R$ 1,56 milhão para cada um dos 53 eleitos.

Campeão nacional de votos, o deputado eleito Tiririca (PR-SP) teve um dos menores gastos. Cada um de seus 1.353.820 votos custou R$ 0,50. Foram R$ 677 mil, no total, quase a metade da média nacional.

Segundo deputado mais votado do país, o ex-governador Anthony Garotinho (PR-RJ), desembolsou bem mais: R$ 2,5 milhões, num total de R$ 3,70 por voto.

O deputado que mais gastou por voto recebido foi Edio Lopes (PP-RR), com o valor de R$ 152,14 –cerca de 15 vezes a média nacional. O voto do eleitor de Roraima para a Câmara é o mais caro entre os Estados do país: custou R$ 73,42.

O eleitor da Paraíba foi o mais “barato” entre os Estados: os 12 deputados eleitos do Estado gastaram uma média de R$ 4,06 por voto.

O voto do eleitor de São Paulo para a Câmara custou, em média, R$ 9,92 –muito próximo à média nacional.

*Matéria corrigida

Informações da Folha Online

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