Política & Economia

PT alveja Marcelo Nilo e luta nos bastidores para presidir a Assembleia

A pouco mais de dois meses da decisão, membros do partido do governador Jaques Wagner falam em retirar o “caráter personalista da disputa”. Neste sentido, o alvo é o atual presidente da casa, Marcelo Nilo (PDT), que diz ter apoio de deputados de doze partidos na tentativa de comandar a Casa Legislativa pela terceira vez seguida.

“Não há nada contra esse ou aquele nome, o que se busca é uma decisão política, de acordo com a articulação das mudanças por que passa a Bahia”, explica o presidente do PT baiano, Jonas Paulo. Ele argumenta que não haveria nomes garantidos ou excluídos da disputa. Os postulantes, defende, seriam definidos numa etapa posterior a definições dos projetos.

Na contramão do que defende o dirigente petista, o PCdoB, partido da base de apoio a Wagner e sempre aliado ao PT, se posicionou na última sexta-feira a favor do nome de Nilo.  Ele garante ter o apoio de 45 deputados, de doze partidos. “Não quero me intrigar com o PT de maneira nenhuma, mas estou surpreso com o radicalismo que parte do partido está demonstrando em relação a meu nome”, diz o presidente da Assembleia.

Marcelo Nilo diz que o nome dele já está posto e que tem disposição para conversar com qualquer partido político. “O que eu quero ressaltar é que a decisão cabe aos deputados e o meu nome está posto por eles”, afirma.

De acordo com o deputado Zé Neto (PT), o que “machuca” no processo atual é o esvaziamento da política. “Não queremos negociações afastadas das questões políticas, nem incorporações em um Estado que está avançando no diálogo e na transparência”.

Neto ainda rechaça os apoios anunciados por Nilo: “Alguém é capaz de apostar no que acontece daqui a dois meses na Assembleia?”. Informações do A Tarde.

Nota da redação:

O deputado José Neto não tem perdido oportunidade para alfinetar Marcelo Nilo. Há um cuidado inicial para o PT tratar do assunto, até porque Nilo goza de grande prestígio junto ao governador Jaques Wagner.

Contudo, como quem não quer querendo, os petistas atacam nos bastidores. E seguem, às vezes à surdina às vezes de público, tentando minar o campo do pedetista. Mas, ao que parece, em vão.

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