A presidente eleita, Dilma Rousseff, anunciará, na próxima semana, os nomes de Antonio Palocci e Gilberto Carvalho para a Casa Civil e a Secretaria-Geral da Presidência, respectivamente.
Palocci desejava ir para a Casa Civil desde o começo, mas chegou a considerar a alternativa de assumir a Secretaria-Geral. Dilma tinha dúvidas sobre colocá-lo na pasta. Sempre disse que não queria superministros, mas se convenceu de que Palocci era a melhor opção para gerenciar o governo.
A Casa Civil será desidratada, e já perdeu musculatura com a transferência do Minha Casa, Minha vida e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para o Planejamento. Medidas adicionais serão tomadas para reduzir o aspecto administrativo-gerencial que a pasta teve nos últimos anos.
Após divulgar os nomes dos ministros que terão assento no Palácio do Planalto, a petista enfrentará a fase mais crítica na formação do ministério: negociar cargos com os dez partidos da base de apoio, além do PP e PTB.
Ela ainda precisa definir o destino de outras pastas do Planalto, caso das secretarias de Comunicação Social e Relações Institucionais.
Informações do Diário do Nordeste