Política & Economia

Lula reclama de sindicalistas sobre o mínimo; Força mostra inconformismo

No café da manhã com jornalistas, ele disse que qualquer alteração será decidida pela sua sucessora, Dilma Rousseff.

Lula se queixou que os sindicalistas não estão aceitando acordo fechado em 2007 que prevê reposições do salário mínimo levando em conta perdas com a inflação e aumento do Produto Interno Bruto (PIB).

“Os companheiros sindicalistas não podem fazer um acordo e esse acordo só vale quando se é para ganhar mais. Quando é para ganhar menos, não vale”, disse. “Temos um acordo para recuperar o salário mínimo até 2023”, completou.

O presidente disse que, por conta da crise financeira internacional, o PIB brasileiro neste ano ficou abaixo das expectativas iniciais e, por isso, o governo mandou para o Congresso proposta de um reajuste de R$ 540.

Ele avaliou que uma mudança nos critérios de reajuste do salário mínimo causará prejuízos para os trabalhadores já nos próximos anos, quando o governo estima um crescimento gradual da economia.

Força Sindical demonstra inconformismo com Lula

A Força Sindical criticou nesta segunda-feira (27) declaração do presidente Lula de que manterá em R$ 540 o valor do salário mínimo, previsto no Orçamento para 2011 e aprovado pelo Congresso.

Em nota assinada pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), a entidade afirmou: “No final de seu mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece querer que esqueçamos que seus oito anos de governo foram direcionados para o enfrentamento das desigualdades sociais. Os insensíveis tecnocratas, ainda enraizados na área econômica, insistem em dar um pífio aumento para o salário mínimo”.

A central sindical afirma que, se a medida provisória do governo prevê um mínimo de R$ 540, ela irá protocolar emendas no Congresso para um reajuste R$ 40 maior. A entidade também quer um aumento de 10% para aposentadorias acima do mínimo. A Força Sindical ainda diz que é importante manter o acordo de 2006 que calcula o reajuste com base na inflação do ano e no crescimento de dois anos anteriores. Informações da Agência Estado.

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