No discurso proferido na solenidade de posse do seu segundo mandato, o governador Jaques Wagner (PT) fez um balanço dos seus primeiros quatro anos de governo e disse que dará prosseguimento aos programas carros-chefes da sua administração: TOPA, Água Para Todos, Casa da Gente.
O petista declarou ainda que sua meta é zerar o “estoque” existente de pessoas analfabetas. Wagner afirmou também que, para ser governador, é “preciso pensar grande, mas com os pés no chão” e que vai tirar a ponte Salvador-Itaparica do papel. Ele prometeu ainda criar uma Superintendência de Apoio a Dependentes Químicos e adaptar dois hospitais para o tratamento destas pessoas.
Em uma parte descontraída do discurso, Wagner pediu desculpas pelo horário e data da posse e agradeceu a primeira-dama Fátima Mendonça por ter imposto a ela a vida política, ressalvando, em tom de brincadeira, que este “sofrimento” tem data marcada para acabar e destacou que ela tem uma franqueza que “às vezes, assusta alguns”.
No primeiro mandato, a primeira-dama deu duas entrevistas-bomba, criticando aliados fisiológicos, pessoas que agiam com interesses pessoais dentro do governo, e até o que ela considerou ser vagareza da Procuradoria do Estado.
Wagner fez ainda uma defesa dos ministros baianos, criticados por jornalistas da imprensa nacional como Jânio de Freitas da Folha, declarando que eles “vão brilhar a frente dos seus ministérios”.
Discurso de posse:
http://www.comunicacao.ba.gov.br/radio/2011/1/01/discurso-de-posse-do-governador-jaques-wagner.mp3