Segundo a vereadora, o que aconteceu foi que o Prefeito “irresponsavelmente inchou o quadro de pessoal” infringindo a Lei de Responsabilidade Fiscal e, para consertar o orçamento e tirar a gestão das margens da legalidade, resolveu reduzir salários e comprometer os orçamentos familiares dos servidores que serão surpreendidos por esse corte.
“Nem vou entrar no mérito da legalidade, pois antes de analisar se é licito ou não quero analisar se é justo! Não vejo justiça em diminuir o orçamento de pais de família de Tapiramutá, uma vez que o Prefeito e seu secretariado não tiveram competência de administrar o orçamento municipal” disparou a vereadora que contou com o apoio dos vereadores Ruy Barros e Raimundo Selestino.
Os três vereadores acreditam que mesmo os servidores comissionados não estando protegidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), o prefeito deveria adotar a prática solidária do princípio da irredutibilidade salarial, para garantir a organização orçamentária das famílias de Tapiramutá.
A vereadora Terezinha, que atualmente ocupa a 1ª Vice Presidência da União dos Vereadores da Bahia, citou um trecho da Carta de São Paulo aos Coríntios (6;12): “Tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma”, para solicitar que os vereadores da base governista analisasse cuidadosamente as propostas do prefeito.
Apelando ainda que, inspirados em São Paulo, os vereadores não se deixassem dominar por coisa alguma, muito menos pelas ofertas ou pressões do Executivo, pois os vereadores devem satisfação ao Povo de Tapiramutá e não a Prefeito algum.
“O povo de nossa cidade não merece tanta crueldade e maus tratos, merece respeito! Os vereadores devem satisfação aos munícipes e não ao Prefeito”, concluiu a Vereadora. Colaboração de Tiago Martins.