Economia

Cerveja, água mineral e refrigerante vão ficar mais caros nos próximos 60 dias

Com isso, eles admitiram na saída do encontro que irão repassar ao consumidor em forma de alta de preços. O aumento deve superar 10% sobre os preços atuais dos produtos.

De acordo com o vice-presidente da AmBev, Milton Seligman, também vice-presidente do Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja) e da Abir (Associação Brasileira da Indústria de Refrigerantes e Bebidas Não-Alcoólicas), o governo irá reajustar os preços de referência do setor, sobre os quais se aplicam as alíquotas de imposto.  

“As bebidas terão os preços ajustados de acordo com a inflação”, afirmou Seligman.

Os reajustes já devem ser feitos nos próximos 60 dias. Como não há reajuste dos preços de referência desde janeiro de 2009, o aumento será equivalente à inflação acumulada nesse período.

“Nossa reivindicação e a nossa proposta posta à disposição do governo, é a manutenção dos valores de impostos e, com essa manutenção, o setor se comprometia em investir R$ 7,7 bilhões e a criar 60 mil novos empregos, aumentando a arrecadação em mais de R$ 1 bilhão em relação à base atual de arrecadação federal, só neste ano”, afirmou Seligman, sobre a proposta que não foi aceita.

As informações são da Folha de S. Paulo.

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