O encontro foi liderado pelo ex-ministro e candidato derrotado ao governo baiano em 2010, Geddel Vieira Lima, novo vice-presidente da Caixa Econômica Federal.
Lúcio Vieira Lima, presidente estadual da legenda, também esteve presente, assim como outros deputados federais e estaduais. Na reunião, o partido definiu que iniciará um plano de trabalho para emplacar candidaturas próprias no maior número de cidades possível, sobretudo nos colégios eleitorais mais fortes do estado.
Os líderes peemedebistas traçaram uma estratégia para fortalecer os diretórios municipais que tiveram rendimentos abaixo do esperado em 2010. A ideia é injetar novos ânimos aos comandantes da sigla no interior, propondo debates mais próximos das bases e agregar novas lideranças.
Foi aprovado ainda no encontro o indicativo para que todos os diretórios apostem em candidaturas próprias a prefeito e vice, como foi definido pela Executiva Nacional do PMDB.
E o trabalho já começou. Os peemedebistas também vão trocar o comando do partido onde eles se consideram “traídos” em relação ao não apoio à candidatura de Geddel ao governo do Estado. Em alguns lugares a ação já começou, com os Vieira Lima tomando o partido das mãos daqueles que eles consideram infiéis.
Geddel sai da toca a vai a Abaré
O ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, esteve na tarde do último sábado (26) no município de Abaré, a 600 km de Salvador, a convite do prefeito Delísio Oliveira (PMDB), como palestrante do II Seminário Municipal da Juventude voltado para Políticas Públicas, na quadra de esportes do distrito de Ibó.
Acompanhado do deputado federal Lúcio Vieira Lima e do estadual Pedro Tavares, Geddel falou para mais de 1.200 jovens que participavam do evento. Ele discorreu sobre o papel do jovem na política brasileira e enfatizou as grandes mudanças ocorridas em diversas partes do mundo como fruto da luta da juventude, a exemplo das Barricadas de Paris, em maio de 1968.
O curioso de tudo é que, em menos de oito dias, o mundo deu uma volta de 180 graus para o ex-ministro da Integração Nacional. Na toca e num quase silêncio desde que perdeu a eleição para o governo do Estado em 2010, Geddel pouca falava sobre política ultimamente.
Bastou ser indicado para a Diretoria da Caixa Econômica Federal que ele recolocou o seu bloco na rua. Além da palestra em Abaré, fez outros movimentos. Concedeu longa entrevista para um jornal baiano e fincou outdoors em Salvador de olho nas eleições de 2012. Ou seja, saiu mesmo da toca.
Da redação do Interior da Bahia