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Nordeste

Jornal: Operação que matou Floro teve a participação de mais de 50 policiais

Floro Calheiros conseguiu fugir do cerco policiail e se mandou para o Estado da Bahia. No município de Barreiras, policiais da Policia Rodoviária Federal e da Policia Militar da Bahia montaram barreira e trocaram tiros com Floro Calheiros. No enfrentamento, ele morreu. Outro foragido que morreu ao trocar tiros com a polícia foi Lucas, sobrinho de Floro.

Segundo informações da Polícia Federal, havia um bando formado pelo chefe Floro Calheiros, o sobrinho Lucas Calheiros, o filho Fábio Calheiros e outros. Eles estavam na região em torno de Gurupi, em Tocantins, comercializavam gado e, possivelmente, eram donos de propriedade rural. O filho de Floro, Fábio, sofreu inteervenção cirúrgica, mas não corre risco de morte.

Para o delegado da Polícia Federal Dr. Ronaldo Campos foi imprescindível para o sucesso da operação a cooperação entre a Polícia Federal e as polícias Civil, PRF e Militar de Tocantins, além da da Bahia e Sergipe.

“A polícia civil solicitou apoio da Polícia Federal, e, através de levantamentos, localizamos quatro homens suspeitos em  uma residênia em Gurupi, sendo três foragidos da justiça do Estado de Sergipe. Ao serem abordados na residência, eles resistiram  a ordem de prisão e houve troca de tiros. Fábio foi atingindo com um tiro de fuzil na região do abdomem e Floro, na perna, ficando com uma fratura exposta. Eles conseguiram fugir com Lucas e o quarto homem. Na fuga, Floro  decidiu deixar o filho numa chárara próximo a Gurupi, para que buscasse atendimento médico. Ele acabou preso mais tarde. Os três homens restantes tomaram de assalto uma L200 preta”, narra policiais.

”Através da perseguição policial de Gurupi rumo a Barreiras, na Bahia, eles foram localizados no período da manhã através dos serviços de inteligência da Polícia Federal, e abordados num posto da PRF. Em troca de tiros, por volta das 9 horas da manhã, os três morreram”, concluem.

O confronto

A investida começou em Gurupi, em Tocatins, quando equipes da Polícia Federal e da PM de TO, com informações da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) da Polícia Civil de SE e do serviço de Inteligência da Superintendência da PF de SE levantaram detalhes sobre a casa onde Floro estaria hospedado, com Lucas Calheiros e Fábio Calheiros, este último filho de Floro.   

A identificação de uma Hilux de cor prata, com placas do Espírito Santo, pelos setores de inteligência da PF e PC foram cruciais para chegar ao foragido da Justiça sergipana. Por volta de 1h da madrugada deste domingo, os policiais federais e militares de Tocantins cercaram a residência e deram voz de prisão a Floro, Lucas e Fábio.

Na abordagem, eles reagiram. Fábio foi atingindo com um tiro de fuzil na região do abdômen, mas mesmo assim os três, acompanhado por um quarto homem que não foi identificado, conseguiram fugir.

Floro teve fratura exposta na perna

Floro também foi atingido com um tiro na perna e tinha fratura exposta. Na fuga, Floro decidiu deixar o seu filho, Fábio, em um sítio e pediu que o proprietário o conduzisse para o hospital mais próximo, pois possivelmente ele não resistiria caso seguisse na fuga.

Floro seguiu com Lucas e o quarto homem e, no caminho, tomou de assalto uma L200 preta e abandonou a Hilux. Nesse momento o Departamento da PF de SE e a SSP/SE acionaram todas as equipes da região, juntando mais de 50 policiais, levando em consideração as possíveis rotas de fuga.

Já por volta das 9h, na BR-242, que liga Tocantins à Bahia, Floro invadiu um bloqueio montado pela Polícia Rodoviária Federal e PM da Bahia. Os policiais perseguiram o veículo usado na fuga e, a cerca de 1,2 quilômetros do local onde o bloqueio foi montado, os três desceram do veículo atirando nos policiais, que revidaram.

Os foragidos correram para dentro do matagal e, em confronto, os três foram mortos. Com eles, havia duas pistolas 9 mm e calibre 38 e vasta munição de metralhadora, que pode ter caído num rio, além de R$ 850.

Vale ressaltar que os trabalhos surgiram de um Acordo de Cooperação Técnica entre a Polícia Federal e Polícia Civil de Sergipe, sendo que a operação foi denominada 18 de agosto, em referência ao dia do atentado contra o desembargador Luiz Mendonça. Da redação, com informações do NeNoticias/Sergipe.

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