Economia

Criação de emprego no país cai 65% e demissão bate recorde no mês de março

Em relação a fevereiro, quando foram geradas 280.799 postos de trabalho, o recuo foi de 67%. Nos três primeiros meses do governo da presidente Dilma Rousseff, os empregos gerados chegaram a 583.886. No acumulado de 12 meses, a criação de novos postos de trabalho somaram 2.350.841.

Segundo o ministro Carlos Lupi (Trabalho), esse resultado de março se deve ao Carnaval, ao fim do ciclo sucroalcooleiro no nordeste e as fortes chuvas em todo país registradas no período.

“Na comparação, a gente vê que não foi um desempenho tão bom quanto março do ano passado. Essa quantidade de desligamentos tem a ver com a antecipação da contratação em fevereiro e o fim do ciclo sucroalcooleiro no nordeste”, disse.

Apesar dos números registrados em março, o ministro acredita que abril terá um desempenho melhor. Ele disse também que o Brasil chegará à meta de três milhões de novos empregos neste ano. “Abril será muito forte, porque não temos os dias de Carnaval e vai acabar o ciclo da chuva algumas regiões do Brasil”, afirmou Lupi.

Demissões recorde

O número de admissões e demissões em março foi recorde. As admissões somaram 1.765.922, o terceiro maior número de admissões da série histórica iniciada em 1992. Por outro lado, as demissões atingiram 1.673.247 trabalhadores, também recorde da série histórica.

O principal responsável pelo resultado foi o setor de serviços, com a geração de 60.309 novos postos de trabalho, seguido pela indústria de transformação, com a criação de 14.448 novos empregos, e a agricultura, com a abertura de 11.400 novas vagas. Informações da Folha de S. Paulo.

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