A suspeita é de que a oposição estaria denunciando os espadeiros ao mesmo temo em que, publicamente, fazem a “defesa” da polêmica tradição.
Segundo um vereador que revelou a suspeita sobre a condição de anonimato, diversos indícios apontariam que a oposição ao prefeito Orlando Peixoto seria a principal interessada na proibição da queima de espadas, para desgastar a Prefeitura diante de uma parcela do eleitorado local.
Para este vereador, pessoas ligadas ao ex-prefeito Jean (PMDB) estariam denunciando ao Ministério Público e à Polícia Militar os locais em que as espadas estão estocadas para forçar a apreensão e, com isso, jogar os espadeiros contra o prefeito, faturando politicamente com o episódio.
O edil afirmou ainda que a suposta armação só não foi revelada ainda pois a denuncia carece de provas indubitáveis, difíceis de serem produzidas, uma vez que geralmente as denuncias são feitas de forma anônima, o que dificultaria a identificação dos supostos denunciantes.
Na sessão da Câmara de Vereadores na última segunda-feira (20/06) outro vereador a lançar suspeitas sobre a oposição foi o vereador Osvaldo da Paz (PT) que, da tribuna, afirmou que “três pessoas ligadas à oposição” estariam denunciando os espadeiros para criar uma tensão na cidade durante o São João e, com isso, tentar desgastar a Prefeitura.
Pelo que se vê, a proibição da guerra de espadas ainda vai gerar muita polêmica e acusações no mundo político de Cruz das Almas.
