Com o resultado, o Bahia chega aos oito pontos e sobe para a nona posição. Já o Atlético-PR permanece na vice-lanterna, com apenas um ponto.
Os times voltam a campo no meio da semana. Pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, o Atlético-PR visita o Fluminense, às 21h (horário de Brasília) de quinta-feira, no Engenhão. O Bahia, na quarta-feira, às 21h50m, recebe o Corinthians, no Pituaçu.
Forte marcação na etapa inicial
O Atlético-PR entrou em campo com três zagueiros, no esquema que variava do 3-5-2 com a bola para o 4-4-2 sem a bola. Manoel, pela direita, era o responsável por parar Jobson. Rafael Santos e Fabrício se revezavam na marcação a Júnior. O Rubro-Negro demorou para se acertar no novo esquema. No primeiro minuto, o camisa 99 tricolor quase se aproveitou disso, mas bateu por cima.
O Bahia marcava forte no meio-campo, com três volantes, e na saída de bola do Furacão. Isso levava os zagueiros atleticanos a tentar a ligação direta para o ataque, sem sucesso. Até os 20 minutos, por exemplo, os paranaenses já tinham errado nove passes – o dobro do Tricolor, com quatro.
A partir dos 25, o Atlético-PR melhorou. A defesa acertou a marcação e o meio-campo apareceu e passou a criar boas oportunidades. Numa delas, Madson e Paulo Baier tabelaram na entrada da área. O Baixinho cruzou, mas o camisa 10 bateu por cima. Com o domínio da partida, o Furacão teve duas chances claras com Paulo Baier, em cobranças de falta. Na primeira, a bola foi no travessão. Na segunda, o goleiro Marcelo Lomba fez difícil defesa.
Atlético melhora, mas Bahia faz dois
Na volta para o segundo tempo, o técnico Adilson Batista faz uma mudança: tirou Farício e colocou o volante Kleberson. Com isso, o Atlético-PR passou, definitivamente, para o 4-4-2. A mudança surtiu efeito. Antes dos dez minutos, foram três chances claras do Rubro-Negro – duas com Madson e uma com Paulo Baier, mas a defesa tricolor levou a melhor em todas.
O Bahia recuou e passou a ameaçar nos contra-ataques. No mais perigoso, Jobson entrou livre pelo meio e tentou tocar por cobertura, mas o goleiro Márcio e Rafael Santos salvaram o Furacão. Aos 20 minutos, não teve jeito. O volante Marcone avançou, driblou Manoel e acertou chute preciso, no canto. Bahia 1 a 0.
Com a desvantagem no placar, a pressão rubro-negra cresceu. O time tentou com cruzamentos, chutes de longa distância e cobranças de falta. De forma desordenada, porém, o time não ameaçou Marcelo Lomba.
O segundo gol do Bahia parecia mais perto do que o gol de empate. E isso se confirmou. Na primeira tentativa, Lulinha parou em Márcio. Na segunda, ele bateu bem e fez 2 a 0. Para protestos da torcida rubro-negra. Para festa da torcida tricolor. As informações são do Globoesporte.com.