Deputado por quatro mandatos, Colbert ocupava o cargo de secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo e já havia revelado seu interesse em participar da disputa pela prefeitura de Feira de Santana nas eleições municipais de 2012.
Entre os presos estão o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Silva da Costa, número dois na hierarquia da pasta, que estava em casa; o ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), Mário Moisés, além de diretores e funcionários do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi) e empresários.
Ao todo foram cumpridos 19 mandados de prisão preventiva, 19 de prisão temporária e sete de busca e apreensão em São Paulo, Brasília e Macapá. Cerca de 200 policiais federais atuaram na operação.
Segundo a PF, os presos preventivamente em São Paulo e em Brasília foram levados para Macapá em aviões da própria Policia Federal.
De acordo com investigações feitas pela Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários no Amapá, foram apurados fortes indícios de desvio de recursos públicos, além de outras irregularidades na execução de convênio entre o Ministério de Turismo e o Ibrasi, ligado à capacitação profissional para o turismo no Amapá. Com informações do G1.
Assessor desmente prisão de Colbert
Segundo o jornalista Adilson Simas, assessor do ex-deputado federal Colbert Martins Filho, Secretário Nacional de Desenvolvimento de Programas de Turismo, informou que o mesmo não está preso e encontra-se em São Paulo participando de um evento da área de turismo.
É que foi divulgado nesta manhã pela Rede Globo e pelo Portal G1 que o feirense estava entre os 38 presos na Operação Voucher da Polícia Federal, deflagrada na manhã desta terça-feira (09).