Contudo, desde então outros continuaram seus trabalhos sem nenhum incômodo ou constrangimento como aconteceu com ele. Segundo matéria publicada no blog Clériston Silva, os feirantes reclamavam que o empresário “está comercializando confecções pelo preço de atacado”.
Porém, entendemos que vivemos em um mundo globalizado, onde o que prevalece é a lei da oferta e da procura, por isso ninguém pode ser proibido de vender seus produtos do preço que entender que deve ser. Querer ditar por quanto o outro tem que negociar aquilo que é seu, entendemos estar fugindo da ética profissional de qualquer ser humano. Até porquem controlar os preços para que todos vendam por um mesmo valor, dá uma conotação de cartelização.
E a livre concorrência onde é que fica? Viver em um país onde a Constituição Federal garante o livre direito de ir e vir para qualquer cidadão e vermos acontecer estes fatos, onde os poderes fazem uso da autoridade para proibir este direito sagrado, é uma aberração.
Quanto aos clientes que costumam comprar confecções na banca deste empresário, temos certeza que não ficaram nada satisfeitos, pois, onde tem menor preço, é ali que o brasileiro quer estar, devido à necessidade de sempre buscar fazer economia em virtude do baixo poder de compra provocado pelo irrisório valor do salário mínimo no Brasil.
Temos a certeza que este fato isolado e o constrangimento sofrido não vão desestimular o Rei Nelsinho em expandir o seu comércio na cidade de Serrinha, pois, além de trazer opção para a população, certamente vai gerar emprego e renda para o município.
Por Cival Anjos – de Serrinha